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Instruções (Exclusivo para Vigilantes)

Leia com atenção o informativo abaixo

O conteúdo das instruções abaixo foram colocados de forma resumida e bem objetiva.

Tem como finalidade fornecer um material didático que possa ajudar e orientar os participantes do curso de Segurança Privada, especificamente para Reciclagem de Vigilantes ministrados pelo Sr. Izidoro, na memorização e ampliação de conhecimentos. A base do trabalho é oriunda do livro: "Segurança é Prevenção" - José Helder de Souza Andrade e a "Arte da Guerra", além de diversas outras pesquisas realizadas ao longo dos anos de atuação como instrutor de segurança privada.

Vale informar que os conteúdos apresentados, de forma isolada, sem a devida explicação, análise e estudo, podem não ser suficientes. Ou seja, é de extrema importância que os participantes busquem outras fontes de pesquisas, assim como, assistam as aulas expositivas e suas explicações, dos respectivos assuntos em sala de aula com o instrutor supra citado, ou qualquer outro que seja de sua preferência.

Bons estudos!

01

Noções Básicas em Segurança Privada

SEGURANÇA É?

Prevenção

No contexto geral e de forma mais abrangente, podemos afirmar que segurança significa: Tornar algo seguro, agindo antecipadamente a fim de se evitar dano ou mal, às pessoas e ao patrimônio, chamado de bens: tangíveis e intangíveis.

 

Patrimônio:

São divididos em duas classes - bens tangíveis e bens intangíveis.

 

NECESSIDADES ESTRATÉGICAS DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PRIVADA

A – Equilíbrio Emocional

B – Qualidade Comportamental

 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PRIVADA

A - Iniciativa

B – Bom Senso

C – Discernimento

 

PRINCIPAL ARMA DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PRIVADA

O papel e a caneta

 

MISSÃO DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PRIVADA

Administrar conflitos e problemas

 

FUNÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PRIVADA

Adotar medidas e atitudes preventivas

 

FILOSOFIA DO SEGMENTO DA SEGURANÇA PRIVADA

“O mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar”

 

ASPECTOS DO CONDICIONAMENTO REFLEXO

A – Vocação

B – Dedicação

C – Constância de Treinamento

 

ATRIBUTOS DE LIDERANÇA

A- Sabedoria

B - Sinceridade

C - Humanidade

D - Coragem

E - Exigência

02

Uso Progressivo da Força

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA - Formatação antiga para o Uso Progressivo da Força (Segundo Sun Tzu)

1° Posicionamento Superior

2° Diplomacia

3° Força da Lei como Ameaça

4° Ataque

 

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA - Formatação nova para o Uso Progressivo da Força (ONU / DIREITOS HUMANOS / PADRÃO INTERNACIONAL)

1° Posicionamento Superior

2° Diplomacia

3° Controle de contato

4° Técnicas de submissão

5° Táticas defensivas não letais

6° Força letal

 

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PRIVADA - Padrão Nacional

1° Posicionamento Superior

2° Diplomacia

3° Força da Lei como Ameaça

4° Controle de contato

5° Técnicas de submissão

6° Táticas defensivas não letais

7° Força letal

 

PRINCIPIOS ESSENCIAIS DO UPF

1 - Legalidade - art. 5º, inciso II, CF; art. 5º, inciso XXXIX, CF

2 - Necessidade

3 - Proporcionalidade

4 - Conveniência

 

TRIÂNGULO DA FORÇA LETAL

1 - Habilidade

2 - Oportunidade

3 - Risco

03

Armamento e Tiro - Medidas preliminares para o correto manuseio do revólver

1- EMPUNHAR A ARMA CORRETAMENTE COM A MÃO PRINCIPAL

OBS:

Normalmente a mão utilizada para atirar 

Pegar a arma aberta e desmuniciada é um fundamento

Dedo fora do gatilho é essencial para a segurança

2 – APONTAR A ARMA PARA O ÂNGULO DE 45º (ÂNGULO DE SEGURANÇA)

 

3 – ABRIR A ARMA USANDO O BOTÃO SERRILHADO DO FERROLHO (OU DEDAL)

OBS:

Empurrar o botão serrilhado para frente e o tambor lateralmente

 

4 – INSPECIONAR CÂMARAS E CANO

OBS:

Sobre as câmaras, caso haja algo dentro, retirar imediatamente

Sobre o cano, pode-se colocar a caneta no interior do cano, tentar projetar uma sombra no interior do cano passando a mão auxiliar pela frente do cano, pelo som batendo o dedo indicador da mão auxiliar na ponta do cano, ou ainda, caso as outras três formas não sejam possíveis, olhar para o próprio cano.

Contudo, vale ressaltar que olhar para o cano nao é um procedimento muito aceitável, apesar de técnicamente não estar errado.

A questão é: por que olhar para o cano não é uma atitude recomendada?

Porque qualquer ato praticado com frequência, vira uma condição reflexa, e ao virar uma condição reflexa, pode virar um ato impensado, imprudente, inseguro e inadequado, podendo fazer com que o portador da arma não perceba que tenha recebido a arma em situação de risco, principalmente de disparo, se colocando em próprio risco ao olhar para o cano

5 – INSPECIONAR MECÂNISMOS DE FUNCIONAMENTO

A – Vareta do extrator – ajuste, mola e pino central

B – Retém do tambor

OBS:

Empurrar o botão serrilhado para trás, mantendo-o para trás, e simultaneamente o cão, fazendo movimentos para frente e para trás, sem engatilhar a arma

Ao fazer o movimento, deve-se ver a peça, se ela sobe e desce ao se fazer o movimento

C – Impulsor do tambor

OBS:

Empurrar o botão serrilhado para trás, mantendo-o para trás, e simultaneamente o cão, fazendo movimentos para frente e para trás, sem engatilhar a arma

Ao fazer o movimento, deve-se ver a peça, se ela sobe e desce ao se fazer o movimento

D – Percussor ou Percutor

OBS:

Empurrar o botão serrilhado para trás, mantendo-o para trás, e simultaneamente o cão, até engatilhar a arma;

Depois desengatilhar a arma levando o cão até sua base, mantendo o gatilho preso, sem soltá-lo

Ao manter o gatilho preso, colocar o dedo indicador da mão auxiliar no percurssor para ver se ele aflora

Depois, tirar o dedo do gatilho, mantendo o dedo indicador no percurssor para ver se ele retroagi

Esta é a única fase da inspeção onde a arma será engatilhada

E – Barra de Percussão ou Trava de Segurança

OBS:

Empurrar o botão serrilhado para trás, mantendo-o para trás, e simultaneamente o cão, fazendo movimentos para frente e para trás, sem engatilhar a arma

Ao fazer o movimento, deve-se ver a peça, se ela sobe e desce ao se fazer o movimento

Deve-se fazer um segundo teste, que consiste em segurar o cão no meio, colocando o dedo indicador da mão auxiliar no percusssor, depois solta-se o cão deixando-o bater, para ver se o percurssor irá aflorar sem que o gatilho seja acionado

6 – MUNICIAR

OBS:

Passando a arma para a mão auxiliar, preferencialmente

Municiar com a mão principal, que é um fator recomendado, já a mão principal representa a mão de maior habilidade

7 – DESMUNICIAR

OBS:

Passando a arma para mão auxiliar, preferencialmente

Levantar a arma e apertar a vareta do extrator, com a mão principal abaixo para não deixar as munições/estojos caírem no chão

 

8 – PASSAR A ARMA

OBS:

Com a mão auxiliar, preferencialmente

A coronha da arma sempre voltada para quem irá pegar a arma

Sempre passar a arma aberta e desmuniciada, fator extremamente necessário

04

Armamento e Tiro - Fases do Tiro

1 – EMPUNHAR A ARMA

OBS:

Com a mão principal, a mão utilizada para atirar

 

2 – POSICIONAMENTO

OBS:

Criar uma boa base, normalmente com os pés paralelos

Arma no coldre pronta para o saque

 

3 – ELEVAÇÃO

OBS:

Sacar a arma e apontar para o alvo

 

4 – TOMADA DA LINHA DE MIRA E DA LINHA DE VISADA

OBS:

Enquadrar a Alça e a Maça de mira

 

5 – RESPIRAÇÃO

 

6 – ACIONAMENTO DA TECLA DO GATILHO

7 – Retomada da Linha de Mira e Linha de Visada

8 – APONTAR PARA 45º

05

Armamento e Tiro - Lei do Desarmamento

DEFINIÇÃO DE ARMA DE FOGO

 

"Polícia Federal – Sinarm"

Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano pela pressão de gases em expansão produzidos por uma carga propelente em combustão.

 

LEI DO DESARMAMENTO

 

É uma lei federal

Trata-se da Lei 10826 de 2003

Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição

 

SOBRE O PORTE DE ARMA

 

Pré-requisitos:

(a) ter idade mínima de 25 anos;

(b) cópias autenticadas ou original e cópia do RG, CPF e comprovante de residência (Água, Luz, Telefone, DECLARAÇÃO com firma reconhecida do titular da conta ou do proprietário do imóvel, Certidão de Casamento ou de Comunhão Estável);

(c) declaração escrita da efetiva necessidade, expondo fatos e circunstâncias que justifiquem o pedido, principalmente no tocante ao exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física;

(d) comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;

(e) apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

(f) comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, realizado em prazo não superior a 01 ano, que deverá ser atestado por instrutor de armamento e tiro e psicólogo credenciado pela Polícia Federal;

(g) cópia do certificado de registro de arma de fogo;

(h) 1 (uma) foto 3x4 recente.

06

Armamento e Tiro - Dados básicos sobre Revólver

CARACTERÍSTICA TÉCNICA

 

Quanto ao tipo: PORTE

Quanto ao emprego: INDIVIDUAL

Quanto ao Funcionamento: REPETIÇÃO

Quanto ao Raiamento: ALMA RAIADA

Quanto a Refrigeração: AR

 

CONDIÇÕES DA ARMA

 

ARMA ABERTA - Tambor fora do alojamento

ARMA FECHADA - Tambor solto no alojamento

ARMA TRANCADA - Tambor preso no alojamento

MUNICIAR - Colocar munições na arma aberta

ALIMENTAR - Arma fechada e trancada

CARREGAR - Arma trancadda e pronta para o disparo

 

SISTEMAS DE FUNCIONAMENTO E DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

 

INDIRETO

Segurança – Barra de Percussão

Peça acionadora – Percussor

Cão – Martelo

Para tiro – Barra sobe

Sem tiro – Barra desce

OBS – Necessário dois testes (vide MEDIDAS PRELIMINARES PARA O CORRETO MANUSEIO DO REVÓLVER, item 5-E)

 

DIRETO

Segurança – Trava de segurança

Peça acionadora – Percutor

Cão – Agulha ("Pica-pau")

Para tiro – Trava desce

Sem tiro – Trava sobe

OBS – Necessário dois testes (vide MEDIDAS PRELIMINARES PARA O CORRETO MANUSEIO DO REVÓLVER, item 5-E)

07

Legislação

ART. 18 DO CÓDIGO PENAL - Diz-se o crime:

 

Crime doloso

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

 

Crime culposo 

II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 

ART. 23 DO CÓDIGO PENAL - Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

© 2016 por IM Assessoria Empresarial

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